A iluminação artificial que tem como objetivo aumentar a suplementação das lavouras.
Um projeto pioneiro já vem sendo utilizado em algumas lavouras do país e estimula o processo de fotossíntese das plantas durante a noite.
O sistema utiliza módulos com lâmpadas LED que são acoplados no pivô normalmente utilizado para a irrigação normal, o produtor assim, consegue fazer simultaneamente as duas funções, ao mesmo tempo que irriga a lavoura, faz a aplicação de iluminação artificial durante a noite.
Mas já existem pivôs exclusivo para iluminação artificial que são mais leves e econômicos.
O objetivo é ajudar no desenvolvimento das plantas, especialmente a cana-de-açúcar que tem elevada eficiência metabólica em regiões tropicais.
Durante seis meses, o equipamento foi testado na região do Triângulo Mineiro, a 930 metros de altitude.
Foram usados três hectares. No primeiro, foi feita aplicação da iluminação artificial todas as noites; no segundo, a cada dois dias; e no terceiro, em nenhuma noite.
A área que recebeu a iluminação artificial todas as noites teve os melhores resultados, com a planta apresentando maior grau de desenvolvimento e consequentemente melhorando a produtividade.
Como aconteceu nessa lavoura de lúpulo.
“De todas as cultivares que estou testando, melhorou. Acredito na tecnologia e estou com esperança de aumentar a produtividade”, diz Francisco Guimarães, produtor rural de Minas Gerais.
Segundo o engenheiro agrônomo e diretor de pesquisas do Grupo Fienile, Ernane Miranda Lemes, o sistema serve para qualquer tipo de cultura. “No entanto, cada cultura exige uma cor diferente de luz, não há contra-indicação. O segredo é acertar a cor da luz no momento correto, o manejo”, explica.
Ainda de acordo com Lemes, a suplementação luminosa aumenta a produtividade. “Nos temos cases de sucesso na soja, trigo, milho, tabaco. Em todas as situações, a suplementação luminosa a performance fotossintética ao longo do dia”, afirma.