Usuários de Paranaguá propõem criar fundo para custear licenciamento

Estudo ambiental tem custo estimado em R$ 1,5 milhãoA Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap), o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado do Paraná (Sindop) e o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de Paraná (Sindapar) estão organizando a criação de um fundo privado para contratar a empresa que fará os estudos ambientais necessários para obter o licenciamento fundamental para as operações do Porto de Paranaguá, informou Yahia Hamud, presidente da Aciap. O dirigente informou que o grupo reuniu-se nes

O presidente da Aciap explica que o fundo será constituído de doações voluntárias de empresas e usuários do porto associadas às entidades:

? Fizemos uma assembleia na sede da Aciap e conseguimos pouco mais de R$ 800 mil, mas ainda esperamos algumas respostas de outros associados ? afirmou.

O porto foi interditado na última quinta, dia 8, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) por descumprir a legislação e não cumprir prazos assumidos para regularizar o licenciamento ambiental.

Segundo Hamud, a proposta das entidades havia sido apresentada ao porto antes mesmo da interdição de Paranaguá e já vinha sendo discutida há pelo menos um mês, em reuniões em Brasília, entre o Ibama e uma comissão formada pela superintendência, o Conselho de Autoridade Portuária do Porto de Paranaguá (Cap) e representantes da Marinha.

? A interdição nos surpreendeu, porque a comissão já estava na terceira rodada de reuniões com o Ibama ? explica.

O presidente da Aciap lembrou que a liminar dá um prazo de 30 dias para que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) firme um novo termo de ajuste, que determine outro prazo para apresentar os estudos ambientais e obter o licenciamento.