Há menos de três meses no grupo, o diretor executivo de fertilizantes da Vale, Mário Barbosa, afirma que a mineradora está atenta ao atual cenário de consolidação no setor.
? Existem empresas, nesse processo de consolidação, que vão ficando pequenas se não se juntarem a outras ? disse.
? Se aparecerem oportunidades que façam sentido, vamos sempre analisar ?
De perfil comprador, Barbosa esteve à frente da Bunge e da Fosfértil e arrematou quase uma nova empresa por ano.
? Você sabe do meu passado. (…) Eu comprei umas 14 empresas ao longo desses 15 anos ? disse.
Amigo pessoal do presidente da Potash, Bill Doyle, Barbosa disse acreditar que entrar na disputa pela companhia canadense seria um “passo muito grande” para a Vale no momento – neste mês, a BHP Billiton fez uma oferta hostil de US$ 38,6 bilhões pela Potash. ? Estamos falando de empresa de US$ 45 bilhões.
Os controladores da empresa canadense consideraram que a proposta da BHP subestima o potencial da companhia e recomendou que os acionistas não aceitem a oferta. O maior apetite das mineradoras por ativos de fertilizantes tem como pano de fundo a perspectiva de expansão da demanda mundial por alimentos.
Barbosa é taxativo ao falar que pretende colocar a Vale como a segunda no ranking mundial em quatro a cinco anos. Hoje, a mineradora ocupa a nona posição no segmento de potássio e a quinta em fosfato.