Em nota, o Ministério da Agricultura explica que numa articulação entre os produtores da região da Serra Gaúcha e o Centro Nacional de Pesquisa Uva e Vinho, da Embrapa, foi delimitada a área geográfica e suas características que determinam a qualidade especial dos vinhos, promovendo a avaliação sensorial dos produtos e dando todo o suporte técnico necessário ao registro.
O governo chama a atenção para o fato de a região do Vale dos Vinhedos já possuir o mesmo registro na União Europeia desde 2010. A coordenadora de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários do Ministério da Agricultura, Beatriz Junqueira, observa que o reconhecimento confere aos produtos da região um diferencial no mercado.
– A DO revela a qualidade diferenciada, controle, rastreabilidade, garantia da origem e tradição – diz a coordenadora.
Outros produtos agropecuários registrados como indicação de procedência são: os queijos do Serro e da Canastra (MG), os cafés do Norte Pioneiro do Paraná, do Cerrado Mineiro e da Serra da Mantiqueira, o cacau da Região de Linhares, as cachaças de Salinas (MG) e de Paraty (RJ), o couro acabado do Vale dos Sinos (RS), a carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional (RS), as uvas de mesa e manga do Vale do Submédio São Francisco (BA e PE), entre outros.