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Valor da produção agrícola mineira deve crescer 17,8% em relação a 2010

Projeção é a maior já registrada desde que a perspectiva começou a ser realizadaO Valor Bruto da Produção (VBP) da agricultura de Minas Gerais, em 2011, deve registrar crescimento de 17,8% em relação ao ano passado. De acordo com projeção do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tendo como referência dados de setembro, a renda no Estado deve alcançar R$ 21,5 bilhões. O valor é o maior já registrado desde que a perspectiva começou a ser realizada, em 2005. Para o Brasil a previsão é de um aumento de 12% e uma renda de aproximadamente R$ 205 bilhões.

O algodão foi o produto que apresentou projeção mais significativa de crescimento do VBP. O valor pode registrar acréscimo em torno de 168%, alcançando R$ 156 milhões. Segundo a assessora técnica da Superintendência de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Márcia Aparecida de Paiva Silva, o significativo crescimento da produção, aliado ao aquecimento dos preços neste ano, contribuíram para o aumento da receita do produto. A projeção de aumento para o milho registrou alta de 46,9%, alcançando R$ 2,7 bilhões.

? O aumento da demanda pelo grão tem pressionado os estoques internacionais, com a consequente valorização dos preços ? explica Márcia Silva.

Seguindo o ranking dos produtos com maior crescimento da renda agrícola, surge o café, com projeção de aumento de 30% em relação a 2010, alcançando R$ 11 bilhões. O aumento da receita vem sendo motivado pelo aquecimento das cotações internas.

? O café responde sozinho por mais da metade do VBP mineiro e o seu crescimento contribui de maneira significativa na receita agrícola gerada pelo Estado ? explica a assessora técnica da Seapa.

A cana-de-açúcar tem estimativa de crescimento de 21,2%, alcançando R$ 3,4 bilhões.

O Valor Bruto da Produção é calculado com base no volume de produção e nos preços praticados no mercado das 20 maiores lavouras do país. Para realizar o estudo, são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Mensalmente, o Ministério da Agricultura divulga a estimativa do valor da produção para o ano corrente. Esse valor pode ser corrigido, de acordo com as alterações de preço e a previsão de safra anunciados ao longo do ano.

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