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Vamos sair da Rio+20 com documento sobre APP mundial, diz Kátia Abreu

Segundo presidente da CNA, entidade levara projetos de boas práticas agrícolas para o eventoA Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pretende mostrar projetos de boas práticas agrícolas brasileiras durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Um deles é o projeto Biomas, que leva os resultados da pesquisa diretamente ao produtor. A presidente da entidade, senadora Kátia Abreu, explicou nesta segunda, dia 4, durante entrevista coletiva em São Paulo, que o projeto é realizado em parceria com a Embrapa, a um custo de US$ 20 milhões, a

– A ideia é simples. O país tem seis biomas, nos quais trabalham pesquisadores e cerca de 300 extensionistas treinados. Em cada um deles, a pesquisa em rede, pela primeira vez, transfere para o produtor os resultados de técnicas sustentáveis – afirma.

Outra proposta da CNA é a criação de Áreas de Proteção Permanente (APPs) globais. De acordo com ela, a ideia foi bem recebida durante o Fórum Mundial das Águas, que ocorreu em março, na França. Um dos entraves, porém, é a questão das indenizações aos produtores.

– Vamos sair da Rio+20 com um documento com detalhes sobre quanto e como preservar, conciliando com a questão social – garantiu.

Ela acrescentou, ainda, que a CNA defenderá durante o evento políticas de governança para o setor agrícola, como plataforma de comercialização de crédito de carbono.

– É uma oportunidade de negócio para o produtor, transformar preservação em ativo, com o qual poderá, por exemplo, pagar juros mais baixos no crédito agrícola – justificou.

Na Rio+20, a CNA terá estande de 1,9 mil metros quadrados, em um espaço chamado de AgroBrasil, no Pier Mauá. A confederação divulgará documento de posicionamento do setor agropecuário para a conferência no dia 21 de junho.

Código Florestal

Durante a entrevista, Kátia Abreu também falou sobre o novo Código Florestal. Ela criticou diversos pontos do texto e afirmou que a discussão ainda não terminou. A polêmica gira em torno da definição da recomposição das Áreas de Preservação Permanente (APPs). De acordo com o texto, para os cursos d’água com até 10 metros de largura, a recomposição de área deve ser de ser de 15 metros. A senadora diz que, para ela, essa regra não deveria ter sido definida pela União e sim pelos Estados.

A presidente da CNA criticou ainda os vetos à abertura de novos de reservatórios artificiais para a produção de peixes. Sobre as sugestões apresentadas pela sociedade para o progresso da ciência para que fossem feitas modificações no projeto da Câmara dos Deputados, a senadora disse que se em um debate não há unanimidade e prevalece a democracia do Congresso Nacional.

>> Confira o site especial sobre o Código Florestal

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