A proposta do painel é checar junto aos produtores como está sendo feito o manejo da variedade e fazer um diagnóstico do uso da cultivar em Mato Grosso. Os pesquisadores querem conhecer a opinião e as demandas de técnicos e de produtores mediante os desafios da cultura do milho Bt.
O pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, Alexandre Ferreira da Silva, explica que entre outras questões o painel pretende checar como está sendo feita a área de coexistência entre o milho convencional e o Bt.
? É preciso manter distâncias mínimas entre a área plantada com uma semente e outra ? aponta Silva.
O pesquisador complementa ainda que os produtores que escolhem o Bt precisam respeitar a área de refúgio, uma área obrigatória de plantio do milho convencional, mesmo que a preferência do produtor seja pelo Bt.
? O manejo inapropriado ocasiona a quebra da resistência do Bt em relação aos insetos, ou seja, a perda de tecnologia desenvolvida ? afirma.
No Brasil há aproximadamente quatro anos, segundo a Embrapa Sorgo e Milho, o Bt é a principal alternativa do produtor ao plantio com milho convencional. Desenvolvido com resistência a insetos, ele é utilizado pelos produtores com o propósito de reduzir o número de aplicações de inseticidas na lavoura de milho safrinha.
Evento
O evento tem como objetivo buscar novos e eficientes caminhos para o cultivo do cereal, reunindo profissionais para discutir e divulgar informações e tecnologias nas diferentes regiões produtoras de grãos no país.
O seminário é promovido pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS) e realizado pela Fundação Rio Verde, com patrocínio da Aprosoja, Cearpa, Sicredi, Nitral Urbana, Bayer, Basf, Syngenta, Pioneer, FMC, Dekalb, Bio Gene. Apoiam o evento o Sindicato Rural e a Prefeitura Municipal de Lucas do Rio Verde.
As inscrições variam entre R$ 50,00 e R$ 250,00 e podem ser feitas antecipadamente ou na abertura do Seminário. As vagas são limitadas. Outras informações no site do seminário.