– Estamos discutindo realizar um vazio sanitário mais amplo. A helicoverpa é uma praga que se alimenta de todos os cultivos. Essa praga vai ao grão, no sistema reprodutivo da planta. Da mesma forma que o produtor de soja vem realizando um bom trabalho de vazio sanitário, é preciso que agricultores de outras culturas se conscientizem disso – diz.
Guerra afirma que as lagartas se proliferam às margens das rodovias, onde caem muitos grãos que alimentam as pragas. Segundo o fiscal, produtores de milheto e algodão precisam fazer o vazio sanitário, pois normalmente, essas culturas são plantadas perto de rodovias. Além do milheto, a crotalaria está contribuindo para a multiplicação da praga.
– A praga consegue viver mais justamente por que essas culturas são plantadas perto de rodovias – disse.
O fiscal salienta que o prejuízo pode ser grande se o produtor não fizer o vazio sanitário.
– É fundamental que o produtor, não importa a cultura, monitore desde o início na plantação. O produtor precisa ir ao campo para tentar fazer o controle da praga. É no começo que os inseticidas têm alguma chance de funcionar – conclui.
Assista a entrevista com o fiscal federal do Ministério Agricultura: