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SANIDADE VEGETAL

Vazio sanitário de algodão começa em São Paulo

Além do cumprimento do vazio sanitário, o cotonicultor paulista deve ficar atento à obrigatoriedade de cadastro das áreas de produção de algodão no sistema GEDAVE

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) informou que na última segunda-feira (10) teve início o vazio sanitário da cultura do algodão em todo o território do estado de São Paulo.

De acordo com as informações da SAA, a medida se estende até o dia 10 de outubro. Dessa forma, durante esse período, o produtor deve manter a área livre de plantas e resíduos da cultura.

O vazio sanitário do algodão é uma medida obrigatória estabelecida pela Resolução SAA 45, de 17 de maio de 2022. Além de ser indispensável para o controle fitossanitário de bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), uma das principais pragas da cotonicultura.

“O objetivo desta prática é eliminar a fonte de alimento para os insetos, reduzindo consequentemente as populações desta praga na safra seguinte”, comenta Jucileia Wagatsuma, engenheira agrônoma e gerente do Programa Estadual de Vigilância Fitossanitária.

“A medida está ainda em conformidade com o Programa Nacional de Prevenção e Controle do Bicudo do Algodoeiro, instituído pela Instrução Normativa nº 44, de 29 de julho de 2008, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)”, acrescenta a gerente.

Contudo, para que o vazio sanitário do algodão seja eficiente, é importante que o produtor faça a completa eliminação da cultura, com a destruição das soqueiras, ficando atento aos possíveis rebrotes das plantas, uma vez que se trata de uma espécie perene de difícil destruição.

Danos ao algodão

O bicudo-do-algodoeiro é uma praga com alto potencial de destruição, podendo causar danos em diferentes partes da planta. Além disso, a praga tem preferência pelas estruturas reprodutivas, nas quais perfura os botões florais para a alimentação e oviposição, causando sua queda.

Com isso, no período de frutificação, quando as densidades populacionais são mais altas, os insetos atacam as maçãs onde passam a se alimentar das fibras e sementes da planta, causando grande destruição e consequente queda de produtividade.

Além do cumprimento do vazio sanitário, o cotonicultor paulista deve ficar atento à obrigatoriedade de cadastro das áreas de produção de algodão no sistema GEDAVE. A data de plantio deve ser informada, pelo proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título de propriedade produtora de algodão, até 15 dias após o término do plantio.

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