Em Goiás a fiscalização deve atingir pelo menos a metade dos 2,5 milhões de hectares que foram ocupados pela soja no último período de safra. As áreas usadas não podem conter restos de cultura. Por 90 dias deve existir a ausência total de plantas vivas cultivadas ou voluntárias.
O objetivo do vazio sanitário é eliminar o fungo da ferrugem asiática e preparar a terra para a próxima safra. O trabalho da Agência de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) começou com o cadastro das áreas de plantio.
Desde quando o vazio sanitário foi adotado em Goiás tem se mostrado eficiente. Pelos acompanhamentos da Agrodefesa, quem realiza o trabalho ganha em economia.
O agricultor Mauro César Silva, de Morrinhos, fez a colheita da área de soja ainda em fevereiro e em seguida partiu para rotatividade com a safrinha. A área de pouco mais de 500 hectares com outras culturas, como milheto, sorgo e milho, vai ser ocupada novamente com soja.
O vazio sanitário em Goiás começa no dia 1º de julho e segue até 30 de setembro. O produtor que descumprir a norma estará sujeito a multas, que podem chegar a R$ 100 mil.