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No entanto, a chuvas registradas no período de entressafra em Mato Grosso podem ter mantido o fungo nas lavouras. As regiões de Primavera do Leste, Campo Novo do Parecis, Sapezal, Tangará da Serra e proximidades, ainda apresentam resquícios, de acordo com o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wanderlei Dias Guerra. Nessas localidades, o cuidado será redobrado no monitoramento das áreas na safra 2013/2014.
– É a região mais crítica para aparecimento de ferrugem, pois é o local que tem mais umidade – frisou Guerra.
A Aprosoja-MT recomenda que o produtor redobre o monitoramento das lavouras, que sejam utilizados produtos recomendados pelo engenheiro agrônomo e que principalmente observem o intervalo entre uma aplicação e outra. Não se esquecendo dos princípios básicos quanto à tecnologia de aplicação, como a hora ideal para a aplicação, temperatura e velocidade do vento.
– O monitoramento eficaz e a prática destas ações diminuirão a pressão da doença no Estado e, consequentemente, todos os produtores serão beneficiados – reforça Nery Ribas, diretor técnico da Aprosoja. Segundo Ribas, as orientações preventivas são para que não ocorram prejuízos do tamanho das que ocorreram na safra 2012/2013 na ordem de US$ 1 bilhão.
O vazio sanitário iniciou no dia 15 de junho. Nesse período de 90 dias, fica estabelecida a proibição do plantio de lavouras comercias de soja (com exceção das áreas para pesquisa com a liberação do Ministério da Agricultura).
Logística
A Aprosoja-MT também alertou para as condições precárias da BR-158, rodovia que corta o Pará e é utilizada para escoar a produção de grãos. A associação de Mato Grosso realiza a caravana do Estradeiro para verificar as condições das estradas utilizadas para escoamento da produção agrícola.
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