A medida foi implantada em 2007 e tem como objetivo prevenir a ferrugem asiática da soja, que acomete folhas através do aparecimento de minúsculos pontos escuros (urédias), causando prejuízos econômicos aos produtores.
Os 90 dias (1º de julho a 30 de setembro) em que o cultivo da cultura é proibido são de intensa fiscalização, pois fica proibida a existência de plantas vivas de soja. Áreas de pesquisa científica e de produção de sementes genéticas devidamente regularizadas não estão sujeitas à fiscalização, mas necessitam de autorização prévia do IMA para plantar durante este período.
De acordo com o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, a medida é um mecanismo de controle da praga extremamente importante para o produtor e para o agronegócio mineiro.
? O controle garante uma menor incidência da praga no início do plantio e, consequentemente, menor uso de agrotóxico e uma boa safra para os produtores rurais, com menor custo ? informa.
Altino Rodrigues Neto salienta ainda que o produtor deve estar atento para o prazo do período do vazio.
? Esperamos cumprir a medida este ano, já que ela possui um caráter preventivo, uma vez que o combate a doenças como esta, proporciona um amento da competitividade da soja.
Papel do produtor
Todos os produtores de soja devem fazer o cadastro da área plantada a cada safra, 30 dias após o plantio. Para isso, devem procurar o escritório do IMA onde a propriedade está cadastrada e preencher a documentação necessária.
Quem não obedecer ao vazio estará sujeito ao pagamento de multas. Compete ao IMA fiscalizar os produtores que não cumprirem o período do vazio. O produtor deve cumprir as orientações recomendadas durante as fiscalizações.
O gerente de Defesa Sanitária Vegetal do IMA, Nataniel Diniz Nogueira, enfatiza a importância da participação e apoio dos produtores na manutenção desta medida.
? O dano ocasionado por esta praga é a redução da produção ? afirma.