1) Estabelecer um calendário de plantio, que deve ser no menor espaço de tempo possível para que o ciclo das culturas seja finalizado no mesmo período, evitando, assim, uma maior oferta de alimento à praga;
2) Logo após o plantio das culturas, iniciar o monitoramento dos adultos de Helicoverpa armigera com armadilhas de feromônio. O monitoramento dos adultos deve ser feito de três em três dias;
3) Fazer liberação inundativa com o parasitoide de ovos Trichogrmma pretiosum após a constatação de três adultos de Helicoverpa armigera por armadilha de feromônio. Trichogrmma pretiosum é uma pequena vespa da ordem Hymenoptera que parasita ovos de várias espécies de Lepidoptera, inclusive a helicoverpa. O parasitismo dos ovos da praga é importante porque impossibilita a eclosão das lagartas, que é a fase do inseto que gera mais danos às culturas;
4) Após a liberação dos parasitoides, o monitoramento deve ser realizado uma vez por semana. Dependendo do nível da população da praga na cultura, deve se tomar a decisão da aplicação ou não de um inseticida químico ou biológico. Cada cultura tem seu próprio nível de ação. Em soja, por exemplo, é de 7,5 lagartas por metro quadrado quando a cultura está na fase vegetativa e de uma a duas lagartas por metro quadrado na fase reprodutiva;
5) Após a colheita, todo resto da cultura deve ser eliminado através da aplicação de herbicidas. Essa operação visa quebrar o ciclo da praga pela retirada total do alimento até o início da próxima safra. Esse período é denominado de vazio sanitário.