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PREÇOS DA COMMODITY

Veja como as cotações da soja encerraram a semana

Mercado foi pressionado pelo avanço da colheita nos Estados Unidos e pela preocupação com o atraso do plantio no Brasil

preço soja cotação - preços ao produtor agropecuário
Foto: Daniel Popov/Canal Rural

O mercado brasileiro de soja registrou melhora na comercialização nesta sexta-feira (20). Os lotes negociados, no entanto, foram pouco expressivos.

Os preços subiram, acompanhando o dólar, mas os produtores seguem segurando a soja disponível:

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 131 para R$ 132
  • Região das Missões: aumentou de R$ 130 para R$ 131
  • Porto de Rio Grande: avançou de R$ 137 para R$ 138
  • Cascavel (PR): valorizou de R$ 132,50 para R$ 135
  • Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 138 para R$ 139
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 129 para R$ 131
  • Dourados (MS): foi de R$ 126 para R$ 127
  • Rio Verde (GO): valorizou de R$ 128 para R$ 129

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira em baixa, em mais uma sessão marcada pela volatilidade e com preços quase inalterados. Com a baixa, a posição novembro reduziu o ganho semanal para 0,6%.

O mercado foi pressionado pelo avanço da colheita nos Estados Unidos. A preocupação com o atraso no plantio no Brasil limitou as perdas, assim como sinais de demanda pela soja norte-americana.

Mas no médio prazo, o cenário fundamental segue negativo, com a entrada da maior safra dos Estados Unidos no mercado. Além disso, mesmo sem chuva, os prognósticos de uma produção cheia no Brasil seguem estabelecidos.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 121.000 toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues na temporada 2024/25.

Importações chinesas

Foto: Pixabay/ Arte: Canal Rural

As importações de soja da China nos Estados Unidos aumentaram 70% em agosto em comparação ao ano anterior, mostraram dados da alfândega nesta sexta-feira, à medida que os compradores aproveitaram os preços baixos.

As vendas dos Estados Unidos, seu segundo maior fornecedor, ganharam ritmo desde abril, embora o volume ainda permaneça muito menor do que o do maior produtor, o Brasil.

A China importou 202.383 toneladas de oleaginosa dos EUA no mês passado, em comparação com 119.105 toneladas no ano anterior. As importações do Brasil aumentaram 12%, totalizando 10,24 milhões de toneladas.

A produção brasileira de soja em 2024/25 deverá totalizar 171,78 milhões de toneladas, com elevação de 12,8% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 152,3 milhões de toneladas.

A estimativa foi divulgada por Safras & Mercado. Em julho, data da divulgação da intenção de plantio de Safras, a projeção era de 171,54 milhões de toneladas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 0,75 centavo de dólar, ou 0,07%, a US$ 10,13 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,31 1/4 por bushel, com perda de 0,75 centavo ou 0,07%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,20 ou 0,06% a US$ 321,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 40,93 centavos de dólar, com alta de 0,62 centavo ou 1,53%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,78%, sendo negociado a R$ 5,5198 para venda e a R$ 5,5178 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4193 e a máxima de R$ 5,5239. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,83%.

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