O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com maiores ofertas, mas sem grandes movimentações. O volume de negócios foi moderado nesta segunda-feira (17).
Os preços subiram, acompanhando o dólar, mas os produtores esperaram pela situação das lavouras dos
Estados Unidos.
Preços da saca de 60kg de soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 146 para R$ 147
- Região das Missões: avançou de R$ 144 para R$ 146
- Porto de Rio Grande: cresceu de R$ 152 para R$ 155
- Cascavel (PR): aumentou de R$ 136 para R$ 139
- Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 147 para R$ 150
- Rondonópolis (MT): cresceu de R$ 118 para R$ 120
- Dourados (MS): seguiu em R$ 125
- Rio Verde (GO): valorizou de R$ 120 para R$ 122
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos. O mercado foi impulsionado pelo clima nos Estados Unidos. A
previsão é de temperaturas elevadas e clima seco, colocando em risco o potencial produtivo.
Na abertura, o mercado teve ganhos mais acentuados, seguindo os mercados vizinhos. Trigo e milho
tiveram bons ganhos após a Rússia confirmar que não vai estender o acordo para o corredor de
grãos.
No entanto, ao longo do dia, os mercados perderam força e voltaram ao território negativo. Somente a soja, por conta do clima, se sustentou.
Os agentes aguardam os dados de evolução e condições das lavouras norte-americanas. O mercado aposta em índice de 53% das lavouras entre boas e excelentes condições. Na semana anterior, o USDA indicou 51%.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 165,023 milhões de bushels em junho, ante 177,915 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 170,57 milhões.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 155.556 toneladas na semana encerrada no dia 13 de julho, conforme relatório semanal do USDA. O mercado esperava 290 mil toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 7,50 centavos ou 0,53% a US$ 14,84 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,78 por bushel, com ganho de 7,25 centavos de dólar ou 0,52%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com ganho de US$ 10,60 ou 2,50% a US$ 434,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 64,76 centavos de dólar, com baixa de 0,29 centavo ou 0,44%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,25%, sendo negociado a R$ 4,8070 para venda e a R$ 4,8050 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7980 e a máxima de R$ 4,8500.