O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com preços firmes, mas com poucos negócios. A alta das cotações em Chicago e a valorização de mais de 1% do dólar favoreceu a firmeza.
Apesar disso, foram poucas ofertas registradas. Analistas de Safras & Mercado observam que menos de 10 mil toneladas foram movimentadas no porto de Paranaguá.
Já em Rio Grande, o movimento também foi fraco. A nível nacional, menos de 50 mil toneladas. Os agentes estiveram mais focados no milho.
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 147 para R$ 149
- Região das Missões: avançou de R$ 146 para R$ 148
- Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 155 para R$ 158
- Cascavel (PR): cresceu de R$ 136 para R$ 138
- Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 146 para R$ 148
- Rondonópolis (MT): foi de R$ 126 para R$ 128
- Dourados (MS): subiu de R$ 126 para R$ 128
- Rio Verde (GO): avançou de R$ 123 para R$ 126
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos.
A boa demanda pela oleaginosa norte-americana, com o anúncio de nova venda por parte dos exportadores privados, o reflexo ainda dos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e a forte desvalorização do peso argentino sustentaram as cotações na abertura da semana.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 416 mil toneladas de soja em grãos para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2023/24.
Esmagamento nos Estados Unidos
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) divulga nesta terça-feira (15), o resultado do esmagamento dos Estados Unidos no mês de julho.
Os números saem às 13 horas, horário de Brasília. O mercado aposta em 171,3 milhões de bushels. Em junho, os esmagamentos somaram 165,02 milhões de bushels. Em julho do ano passado, ficou em 170,22 milhões de bushels.
Na sexta, o USDA indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,205 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 114,44 milhões de toneladas. Os estoques finais estão projetados em 245 milhões de bushels ou 6,67 milhões de toneladas.
Na Argentina, a forte desvalorização do peso, após o resultado das prévias eleitorais, fez os produtores segurarem a soja e evitar vender aos processadores. Com a perspectiva de menor oferta, farelo e soja subiram.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 18,50 centavos ou 1,41% a US$ 13,26 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,34 3/4 por bushel, ganho de 17,50 centavos de dólar, ou 1,32%, na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 3,30 ou 0,84% a US$ 392,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 61,15 centavos de dólar, com alta de 0,93 centavo ou 1,54%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,20%, sendo negociado a R$ 4,9650 para venda e a R$ 4,9630 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9116 e a máxima de R$ 4,9713.