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Veja o que pode mexer com a cotação da soja nesta semana

Mercado mantém um olho nas relações entre Estados Unidos e China, e outro no desenvolvimento da safra na América do Sul. Confira as dicas da consultoria Safras & Mercado

Agência Safras

O mercado de soja mantém as atenções centralizadas nos novos capítulos da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Paralelamente, também chamam atenção questões envolvendo a paralisação do governo norte-americano, os sinais de demanda pela soja dos EUA e o desenvolvimento da safra da América do Sul.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão estar no foco do mercado de soja na próxima semana. As dicas são do analista Luiz Fernando Roque, da consultoria Safras & Mercado.

  • Novidades relacionadas à guerra comercial voltaram a trazer certo fôlego para Chicago. Os rumores que indicam uma evolução nas conversas entre americanos e chineses rumo a um acordo, com notícias de possíveis propostas de ambos os lados, renovando o otimismo do mercado como um todo.
  • A sugestão do secretário do Tesouro dos EUA de suspender as tarifas norte-americanas enquanto durarem as negociações e a proposta chinesa de elevação das compras de produtos norte-americanos até 2024 afetaram positivamente as cotações, levando os contratos em Chicago a recuperar o patamar de US$ 9 por bushel na posição spot.
  • As próximas semanas serão decisivas para as negociações entre EUA e China, com uma nova reunião marcada para o final do mês de janeiro em solo americano.
  • Apesar do otimismo, o mercado precisa de indicações contundentes de que a China voltou ou voltará a comprar soja dos EUA nos próximos dias, o que pode não estar sendo anunciado oficialmente devido à paralisação do governo norte-americano. É fundamental que os chineses voltem às compras para o escoamento dos grandes estoques americanos da oleaginosa.
  • No lado da oferta, a safra sul-americana continua no radar, com as atenções redobradas. O início da colheita no Brasil deve começar a esclarecer o tamanho real das perdas produtivas em alguns estados, enquanto o clima ainda é peça-chave para o desenvolvimento das lavouras daqui e da Argentina.
  • O excesso de umidade já parece estar trazendo problemas para algumas províncias produtoras da Argentina, mas ainda é cedo para definições.

Preço no Brasil

Os preços da soja voltaram a subir no mercado brasileiro. As cotações reagiram à combinação de alta para a oleaginosa na Bolsa de Chicago e avanço também do dólar.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 73 para R$ 76. No porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 76,50 para R$ 77. Em Cascavel, no Paraná, o preço recuou de R$ 71,50 para R$ 71 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 76,50.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 65 para R$ 66. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 67,50 para R$ 68. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 67 para R$ 68.

Preço dos produtores

Para ajudar os produtores de soja de regiões mais distantes dos principais polos de negociação, o Projeto Soja Brasil está criando uma rede de preços, enviados por agricultores parceiros. A ideia é mostrar a situação em locais não acompanhados por consultorias.

Em Mangueirinha (PR), a saca subiu de R$ 67,50 para R$ 68. Em Coronel Bicaco (RS) a saca subiu de R$ 66 para R$ 66,50. Em São Miguel do Iguaçu (PR), a saca seguiu em R$ 67. Em Ronda Alta (RS) a saca seguiu em R$ 68,50.

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