Agronegócio

Veja o que pode mexer com o preço do milho na próxima semana

O mercado está atento a divulgação do relatório de oferta e demanda do USDA. Se surpresas acontecerem as cotações serão diretamente influenciadas

híbrido de milho FS620 para silagem
Foto: José Florentino/Canal Rural

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho nesta próxima semana. As dicas são do analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.
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  • A semana foi pautada pelo acirramento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O processo artificial de desvalorização do Yuan levou a uma busca por proteção sem precedentes em 2019, resultando na desvalorização de outras moedas de países emergentes
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  • No entanto, o centro de atenção do mercado agrícola está no relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que será divulgado na próxima segunda-feira, às 13hrs;
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  • De acordo com o Survey, o USDA tende a indicar a safra de milho dos Estados Unidos 2019/2020 em 13,164 bilhões de bushels e produtividade de 165,3 bushels por acre. Em julho, o USDA havia indicado respectivamente 13,875 bilhões de bushels e 166,0 bushels por acre
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  • Para os estoques finais 2019/2020 dos EUA, a expectativa do mercado é de 1,603 bilhão de bushels. No mês passado, o USDA divulgou 2,010 bilhões de bushels. Para os estoques globais 2019/2020 a expectativa é de 290,9 milhões de toneladas, ante as 298,9 milhões de toneladas indicadas no mês passado.
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  • No que tange o mercado doméstico, a paridade de exportação ditou o ritmo das negociações no decorrer da semana. O processo de desvalorização do real resultou na elevação dos preços nos portos
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  • A lógica para o segundo semestre é que a paridade de exportação é o grande balizador dos preços domésticos, com isso os preços internos também apresentaram reajustes ao longo da semana
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  • Os preços nos portos chegaram a alcançar o patamar de até R$ 40,50 nesta semana, resultando em maior volume de negócios destinados à exportação
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  • O foco do mercado ainda é o mesmo, com grande relevância da movimentação cambial e da CBOT na formação dos preços internos.