Segundo o presidente da Anda, George Wagner Bonifácio e Sousa, houve antecipação das compras em função dos bons preços. Até agora, o Estado de Mato Grosso se manteve na liderança das entregas, com 3,426 milhões de toneladas, seguido pelo Paraná, com 2,186 milhões de toneladas, São Paulo, com 1,94 milhões de toneladas, e Rio Grande do Sul, com 1,769 milhões de toneladas.
Em termos de nutrientes (NPK), as entregas totalizaram 6,967 milhões de toneladas no período, o que significa uma evolução de 7,3% em relação a janeiro e julho de 2013. No caso de fertilizantes nitrogenados (N), durante os primeiros sete meses do ano, a evolução chegou a 7,9%, em razão do aumento da demanda para as culturas do milho safrinha, algodão, café e trigo. As vendas de adubos fosfatados apresentaram uma alta de 3,6% ante o mesmo período do ano passado, provocadas pela intensificação das entregas para as culturas de milho safrinha, trigo e soja. Nos fertilizantes potássicos (K20) foi registrado crescimento de 10,3%, com destaque tanto para os produtos formulados como para cobertura como os elementos simples, em especial para o milho safrinha, algodão e soja.
Ao contrário das importações, a produção nacional caiu quase 10%. Segundo o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert), Rodolfo Galvani Júnior, a dependência externa de nitrogênio, fósforo e potássio ainda é grande e cerca de 73% dos fertilizantes são produzidos fora do país.
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