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Venda de máquinas agrícolas registra queda de 3,3% no primeiro trimestre

Mesmo com a baixa na comercialização, produção subiu 9,5% na comparação com o mesmo período de 2011A venda de máquinas agrícolas registrou queda de 3,3% nos três primeiros meses de 2012 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a indústria brasileira vendeu 14.635 unidades de máquinas, colheitadeiras, tratores e equipamentos para o campo em janeiro, fevereiro e março.

Apesar da diminuição nas vendas, a produção cresceu 9,5% desde janeiro, o que gerou aumento do estoque em concessionárias. Segundo o diretor de vendas de uma concessionária de São Paulo, Sírio Barazetti, as perdas não foram significativas no Estado porque a região não foi afetada pela seca e porque boa parte das compras são de equipamentos maiores, como as colheitadeiras usadas nas lavouras de cana-de-açúcar.

— Teve perdas de receita porque o mix reduziu em todas as potencias e também no setor de colheitadeiras — afirma Barazetti.

A empresa em que Barazetti trabalha possui unidades também em Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

— De um modo geral o que está acontecendo é que os produtores rurais estão investindo em mecanização. Ao mesmo tempo os programas de agricultura familiar têm diminuído o ritmo em relação aos últimos dois anos. Isso tudo junto faz com que a média de potência dos tratores e colheitadeiras aumente — explica Milton Rego, vice presidente da Anfavea.

Para 2012 a previsão da indústria é que sejam comercializadas 65 mil unidades de máquinas agrícolas no Brasil. É o mesmo número de 2011, por isso a expectativa é de estabilidade nos negócios, que só pode mudar com a entrada efetiva do Plano Brasil Maior, um acordo feito entre indústria e o governo para uma política de longo prazo de atrair investimentos para o setor. O setor de máquinas e equipamentos agrícolas espera uma redução nos juros para voltar a crescer.

— Tem reflexo este ano com a diminuição da queda de 1 ponto percentual ou mais da taxa de PSI, que hoje é a principal linha de financiamento de máquinas agrícolas — comenta o representante da Anfavea.

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