– Essa projeção é com base no tamanho do mercado do Oriente Médio e temos muito potencial para diversificar os itens vendidos para a região. Nos últimos 10 anos, o ritmo de crescimento foi de 10 vezes e nos próximos 10 anos, será de cinco vezes – disse o executivo, que participou do Seminário “Perspectivas das Relações Econômicas entre o Brasil e os Países Árabes”, promovido pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira em conjunto com o jornal “Valor Econômico”.
Segundo ele, o Brasil tem como atender a demanda mundial por alimentos e também a da região, aumentando a produtividade por hectare.
Especificamente sobre a Marfrig, Sampaio disse que no ano que vem a empresa incrementará os investimentos na região, mas não quis detalhar como (se via construção de fábricas ou parcerias locais ou compras de fábricas).
– Temos que entender melhor o mercado para traçarmos nossos planos – declarou.
História
A parceria entre o Brasil e os países árabes acaba de completar 60 anos. Para fortalecer esses laços, especialistas afirmam que é preciso melhorar a logística, o marketing e a troca de conhecimento.