Em uma floricultura de São Paulo, o movimento começou cedo. O dia foi de muito trabalho para os floristas que preparavam os arranjos e muito bom para os donos do estabelecimento.
? Apesar do feriado, as vendas estão bem aquecidas, está muito bom ? declara sorrindo a proprietária de floricultura Rosely Teixeira.
As rosas continuam sendo as mais procuradas pelos namorados e maridos. Há opções para todos os bolsos.
Nesta sexta, dia 12, a Ceagesp ficou mais colorida e agitada, com gente carregando flores, carrinhos lotados e caminhões cheios. A produtora Adalgisa Santos vende as bromélias há 33 anos no entreposto e possui uma variedade de cores.
As orquídeas chamam a atenção dos clientes. Estão bonitas porque já começaram a florir e até deixam o outono com a cara da primavera.
? As vendas para nós melhoram. Pelo menos temos muitos fregueses, não temos do que reclamar ? conta o comerciante Ricardo Keiti.
Neste ano, as rosas perfumaram ainda mais o bolso do produtor de flores Luís Veiga, de Bragança Paulista (SP). Há 10 anos, ele vende, além das tradicionais vermelhas, a salmão e a champanha.
Em função do clima frio, elas demoram mais para formar o botão. Nem por isso, o agricultor está desanimado. Nesta semana, ele vendeu 15% a mais em relação ao mesmo período do ano passado e nesta sexta só não foi melhor porque muita gente emendou o feriado.
? Está bom. Melhor que o ano passado. 100% melhor ? afirma Veiga.
A microempresária Maria Piedade vende flores pela internet. Muitos pedidos de última hora fizeram com que ela retornasse a Ceagesp nesta sexta para conseguir atender todos os clientes.
? Nós estamos com mais de 300 pedidos apenas para hoje. Graças a Deus ? suspira a microempresária.
Dona de uma floricultura na zona oeste, Ana Lúcia Gallottini também teve que voltar na central para abastecer sua loja.
? O amor ainda está no ar ? declara a proprietária.
O aposentado Elídio Chiesa que o diga. Exemplo de um eterno apaixonado, o amor o traz aqui não apenas no Dia dos Namorados, mas a cada 15 dias para presentear a esposa.
? Eu acho que é um dever do marido manter sempre aceso o amor. O tempo passa, mas as lembranças ficam ? conclui emocionado.