– No último ano e meio, as vendas para o segmento café cresceram cinco vezes – afirma.
Apesar das incertezas geradas pela crise econômica internacional, a companhia vê boa perspectiva para o agronegócio brasileiro neste e nos próximos anos.
– O agronegócio ainda é uma fatia pequena, mas temos planos de crescer a taxa de dois dígitos nos próximos cinco anos neste segmento no Brasil. Por isso, estamos investindo na expansão da cobertura do país pelos produtos da empresa – diz.
Fernandes espera que, mantido o crescimento da renda do agricultor, ele comece a investir em equipamentos que substituam o trabalho manual.
– Muitos passarão a ser consumidores de máquinas e tarefas manuais serão cada vez mais mecanizadas – avalia.
No setor de grãos, por exemplo, cresce a demanda para sopradores para a limpeza de colheitadeiras. No café, roçadeiras, sopradores (para limpar ruas antes da colheita e revirar o grão no terreiro) e pequenas motosserras (para fazer o esqueletamento do cafezal) estão entre os equipamentos mais vendidos, que substituem parte da mão de obra.
– O setor agrícola vai ajudar a companhia a dobrar o faturamento em 2012, com relação a 2009 – conclui.