– Janeiro reflete o bom momento do setor iniciado em setembro de 2012, com a política do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) e pelo excelente momento do agronegócio brasileiro que vive. Se compararmos os últimos 12 meses ante os 12 meses anteriores, crescemos entre 7% e 8% – afirmou.
Além do crédito e dos recursos financeiros, Rego citou os bons preços dos produtos agrícolas, principalmente do milho e da soja, a capitalização dos produtores e o clima favorável à colheita recorde em 2012/2013 como fatores para o bom momento do setor no Brasil. Com mais vendas, o número de emprego nas montadoras também aumentou. Em janeiro, foram lançadas 243 novas posições neste mercado.
– No entanto, as exportações de máquinas seguem com desempenho ruim, com uma queda de um nível anual de 30 mil unidades anuais, há cinco anos, para 17 mil unidades atualmente – reclamou.
Para o executivo, a redução nas exportações de máquinas agrícolas ocorre, como no setor automotivo, pela perda de competitividade da indústria brasileira, principalmente em mercados como a África, Europa Oriental e Estados Unidos. A baixa de 46,5% nas exportações de máquinas agrícolas em janeiro sobre dezembro e sobre igual período de 2012, no entanto, foi pontual, segundo Rego.
– A expectativa é de estabilidade nas vendas externas para 2013 ante 2012, o que não é bom – concluiu.