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Vender mais soja antecipadamente ou não? Veja o que pensam os analistas!

Especialistas dão dicas sobre como devem ficar as negociações diante da crise vivida entre China e Estados Unidos e do novo governo brasileiro

Pablo Valler, de São Paulo
A trégua na guerra comercial entre China e Estados Unidos fez o mercado repensar a tendência de preços para a soja nos próximos meses. Com expectativa de altos estoques do grão, veja algumas dicas para o produtor negociar a safra daqui para a frente.

Ano que vem deve sobrar soja no mercado interno, apostam algumas consultorias, justamente por que o principal mercado demandante, a China, terá mais opções para negociar. Uma delas, a Argentina, teve se recuperar da quebra na temporada anterior e ter boa safra.

Outra opção é os Estados Unidos, que resolveram dar uma trégua na guerra comercial. Donald Trump decidiu não aumentar para 25% a taxa sobre importação da China. E o país asiático se comprometeu a comprar mais dos americanos.

Claro que, de tudo isso, o que mais chamou a atenção foi a informação de que vai sobrar soja no mercado interno, certo? Na verdade as consultorias dizem que a sojicultura brasileira só vai voltar à normalidade, ou seja, com matéria-prima suficiente para a indústria de processamento, a pecuária e outros setores.

Em uma conversão rápida, este ano o produtor brasileiro chegou a vender soja por mais de US$ 10 por bushel, ou seja, a junção da cotação de Chicago a US$ 8,50 por bushel, com o prêmio que chegou a R$ 2,80, levou a esse valor no mercado interno. Mas os analistas acreditam que o valor do prêmio vai cair bastante no próximo ano. Então, para conseguir o mesmo patamar, Chicago terá que chegar a pelo menos US$ 10 por bushel. “Acho difícil subir tanto, mas pode acontecer. Garantido mesmo só se fixar valores agora”, afirma o analista Glauco Monte.

A dica é para que os produtores fechem mais negócios, já que daqui alguns meses pode ser tarde e menos lucrativo. O fator determinante para o mercado será o futuro da economia brasileira.

“É importante observar o seguinte, estamos mudando de governo, se ele for muito bem nos próximos seis meses, é provável que o dólar caia um pouco mais”, diz outro analista, Fernando Pimentel.

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