Conforme comunicado da Ceagesp, o excesso de chuvas nas regiões produtoras do Sudeste, principalmente no cinturão verde de São Paulo, prejudicou a oferta e a qualidade das verduras, com efeito direto no aumento dos preços. A expectativa para fevereiro é que os preços se mantenham em alta, influenciando até alguns produtos substitutos.
As altas mais acentuadas no setor de verduras foram registradas para repolho (82,19%), escarola (20,60%), alface (20,82%) e espinafre (41,85%). As quedas mais importantes foram para milho verde (-12,30%) e coentro (-46,40%).
Frutas
No setor de frutas, a produção de banana na região do Vale do Ribeira foi a mais prejudicada. Como os estoques da fruta para climatização estavam altos, não houve alterações nos preços em janeiro, informa a Ceagesp. A previsão é de elevação de preço em meados deste mês. Para as demais frutas, a sazonalidade exerce papel fundamental no setor. Assim, a previsão é de estabilidade, pois são várias as opções para o consumidor.
No Índice Ceagesp, as frutas registraram elevação de 1,40%. As principais altas foram: laranja lima (49,09%); abacaxi havaí (36,19%); abacaxi pérola (17,02%), manga tommy (62,26%), maracujá azedo (7,22%). Já as principais quedas foram: mamão formosa (-37,95%), abacate (-32,95%), limão taiti (-29,13%) uva itália (-12,01%), uva benitaka (-12,70%) e figo (-20,02%).
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Legumes
No setor de legumes, o recuo foi de 1,72%, pressionado pelas quedas de 25,32% para pimentão verde; tomate (-32,66%); cenoura (-4,98%) e mandioca (-6,96%). Registraram alta: ervilha torta (44,14%), pepino japonês (42,77%), vagem (46,62%), abobrinha brasileira (29,47%) e jiló (6,92%).
O setor de diversos teve elevação de 2,53%. A principal alta foi a batata comum (11,99%). Já as principais quedas foram amendoim (-10,51%), coco seco (-6,76%), cebola (-1,74%) e ovos (-7,30%).
O setor de pescados, cujos preços recuaram 4,95% no Índice Ceagesp, deverá seguir com ligeira queda nos preços até as proximidades da Semana Santa. As principais quedas foram atum (-43,77%), betarra (-24,05%), cavalinha (-11,47%), pescada (-4,18%) e robalo (-14,50%). As principais altas foram abrotea (11,81%), anchovas (5,16%), cação (5,97%) e corvina (15,65%).
