Veterinários formados em cursos a distância não poderão exercer a profissão no país. Uma resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) impede que esses profissionais se inscrevam nos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs). Sem esse registro, eles não podem atuar no Brasil.
O texto, que foi aprovado por unanimidade em reunião plenária do CFMV na última quinta-feira, 21, afirma que cursos a distância não são capazes de ofertar formação demanda inúmeras atividades práticas e de campo, como anatomia, fisiologia, clínica, cirurgia, patologia, análises laboratoriais, entre outras operacionais e de manejo técnico, cuja aprendizagem só ocorre por meio de aulas presenciais.
Confira as notícias mais acessadas da semana sobre pecuária!
5º- Cotação do leite vai a R$ 1,41, maior média mensal da história
O preço do leite ao produtor subiu 10,2% em fevereiro na comparação com o mês anterior. Segundo pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a “média Brasil” líquida de fevereiro, referente à captação de janeiro, foi de R$ 1,4146 por litro. O valor é R$ 0,13 a mais do que no mês anterior e 33,8% acima do valor registrado no mesmo período de 2018.
A instituição destaca que esta foi a maior média mensal para um mês de fevereiro em termos reais. Os valores da série histórica do Cepea, iniciada em 2004, foram deflacionados pelo IPCA de janeiro de 2019. Entenda os motivos e saiba qual a tendência de preços!
4º- Pecuaristas celebram resultados do confinamento em 2018; margem chegou a até 30% por animal
Em 2018, a margem de lucro para quem terceirizou a engorda de bovinos em boiteis foi 20%, em média. Mas houve propriedade que obteve resultado ainda melhor, chegando a 30% de média. Foi o caso do Grupo Colpar. No passado a empresa destinou animais para terminação em confinamento em Guaiçara (SP), engordando no período de cocho 8 arrobas por cabeça em média, com peso de entrada próximo a 11 arrobas e, o de saída 19 arrobas. Confira a entrevista.
3º- Produtor de leite investe em ‘hotel de luxo’ para vacas em lactação
O pecuarista Rodrigo Mores, de Campina Verde (MT), foi além das ações mais conhecidas para aumentar o bem-estar animal. Ele construiu um hotel de luxo para o rebanho. Mas ele não estava apenas de olho a produção de leite diário; ele também queria impedir novos acidentes com as vacas.
Em 2018, o criador mato-grossense perdeu 30 animais para lesões e doença, ocasionadas pelas dificuldades de manejo nas áreas irregulares da propriedade, em época de chuvas. “É difícil lidar com a lama. Perdi animais devido a problemas de cascos, mastite e coisas assim”, relembra. Diante destes problemas, ele resolveu criar uma espécie ‘hotel de luxo’ para as vacas em lactação. Saiba como funciona o sistema!
2º- “Pecuarista tem que virar agricultor de comida de boi”, afirma professor da USP
O Brasil aumentou recentemente sua média de bezerros desmamados por vacas expostas à reprodução, mas o índice ainda é muito baixo para manter uma fazenda lucrativa. Segundo o médico veterinário, José Bento Sterman Ferraz, que também é doutor em genética e professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP, de cada dez vacas que emprenharam, 6,5 desmamam.
Uma das alternativas de melhorar a nutrição do rebanho é fazer as reformas de pastagens sempre que houver necessidade. “Se o sujeito trabalhar direito, ele ganha uma fazenda em cima da pastagem sem investir em (comprar mais) terra. É isso que nós temos que ter. O pecuarista tem que virar agricultor de comida de boi. Sem acontecer isso, nós vamos continuar nessa linha de sessenta e poucos porcento de bezerros desmamados”, avisou. Veja a entrevista completa!
1º- Veterinários formados a distância não poderão exercer a profissão
Veterinários formados em cursos a distância não poderão exercer a profissão no país. Uma resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) impede que esses profissionais se inscrevam nos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs). Sem esse registro, eles não podem atuar no Brasil.
A normativa estabelece ainda que diretores, gestores e professores médicos veterinários que contribuírem para a oferta dos cursos a distância ou que ministrarem disciplinas nessa modalidade estão sujeitos à respectiva responsabilização ético-disciplinar. As punições podem chegar até à cassação do registro profissional. Leia a reportagem completa.