Além do MDA, os trabalhadores aguardam audiências no Ministério da Agricultura, no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e no Ministério da Educação. Os encontros estão confirmados pelos ministérios e pelo Incra.
0s principais pontos que devem ser negociados são o assentamento imediato de 60 mil famílias acampadas, a recomposição do orçamento do Incra para a obtenção de terras (R$ 530 milhões para desapropriações este ano já foram executados). O orçamento para o ano que vem sofrerá um corte de R$ 65 milhões.
Os trabalhadores pedem ainda a renegociação das dívidas da agricultura familiar, que somam R$ 30 bilhões, e reclamam do fechamento de 24 mil escolas na zona rural nos últimos oito anos. Nos discursos feitos no carro de som que acompanha a marcha, eles dizem que só vão sair de Brasília quando suas reivindicações forem atendidas e ameaçam trazer mais gente à capital para reforçar as ações do movimento.