Neste mês, um garoto de sete anos foi submetido a exames no Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa (PB), após sua mãe prestar queixa afirmando que ele teria sofrido queimaduras na boca depois da ingestão do suco de uva da marca Ades.
Em outubro do ano passado, uma imagem de um fungo encontrado por um casal dentro de uma embalagem de Ades foi postada na rede social Facebook e recebeu milhares de compartilhamentos. Internautas também publicaram críticas, reclamações e reproduções da foto na página oficial da Unilever Brasil, fabricante da bebida de soja.
– A situação nos parece mais grave do que informado pela multinacional, que em comunicado informou que o conteúdo de 96 caixas de 1,5 litro do Ades de maçã, do lote AGB 25, estava impróprio para consumo. No entanto, mesmo com estas informações a Anvisa decidiu suspender os lotes de sucos de todos os sabores – diz o deputado Francisco das Chagas (PT-SP), autor do requerimento para a realização da audiência.
– Este é um fato que considero gravíssimo, pois, segundo a reportagem, doze pessoas já receberam atendimento médico após ter ingerido o suco de maçã de conteúdo alterado – acrescenta.