#Soybeans consumption by country over the year #BraZil #china #usa #Argentina #europeanunion pic.twitter.com/WTjZfklU6N
— @CBCTRADING.EU (@GRAINSOILSEEDS) 18 de setembro de 2019
Um vídeo muito interessante publicado pela consultoria INTL FCStone mostra de maneira clara a evolução no consumo de soja no mundo, pelos principais países. Em 44 anos os chineses ampliaram o uso do grão em 1.400%, enquanto os Estados Unidos (atual segundo maior consumidor) ampliou 140%. O Brasil também viu seu uso interno aumentar 360% de 1975 até hoje.
Linha do tempo
Iniciada em 1975, a contagem mostra que os chineses estão na segunda colocação em consumo de soja com mais ou menos 7 milhões de toneladas por ano, atras dos norte-americanos que lideravam com 25 milhões de toneladas de consumo.
Somente em 1978 o Brasil surgia como grande consumidor, ultrapassando a China e se tornando o 2º usar mais soja no mundo com 10 milhões de toneladas, enquanto a China manteve os 7 milhões e os EUA subiram um pouco para 28 milhões de toneladas por ano.
Esses três primeiros maiores consumidores se mantém inalterados até meados de 1987, quando a Argentina surge como o quarto maior país consumidor de soja do mundo, com 5,3 milhões de toneladas.
Em 1992, a União Europeia que sempre esteve entre os dez maiores consumidores, assumiu brevemente a terceira posição, derrubando a China para 4º e a Argentina para 5º. No ano seguinte, a China retomou a posição, mas a perdeu no ano seguinte.
Essa troca de posições durou até pelo menos o ano de 2000, quando os chineses assumiram a segunda colocação ocupada pelo Brasil. Na época, os Estados Unidos lideravam com 48 milhões de toneladas de consumo, a China vinha com 24 milhões e o Brasil com 23 milhões de toneladas de soja.
Em 2005 o Brasil perdeu a terceira colocação para a Argentina, enquanto Estados Unidos e China seguiam firmes com o aumento do consumo do grão. Mas em 2008, após um recuo no consumo norte-americano, os chineses assumiram a ponta do ranking e de lá nunca mais saíram. Na época o volume consumido pela China era de 50 milhões de toneladas.
Dez anos depois, em 2018, o país asiático já consumia o dobro de dez anos antes, com mais de 105 milhões de toneladas, seguida por Estados Unidos com 60 milhões, Argentina com 48 milhões, Brasil com 45 milhões e União Europeia com 18 milhões de toneladas por ano.