? Os expositores veem no espaço um grande potencial ? diz o expositor Orlando Campovilla.
Como é de costume há 49 edições, as frutas de mesa mantêm o status de carro-chefe. Mas este ano, a banca do produtor não está tão cheia.
? Choveu muito e na hora de colher se perdeu boa parte da safra ? conta a produtora Maria Lúcia Souza.
A chuvarada acabou com parte do parreiral do produtor Carlos Ferragut, um dos mais tradicionais de vinhedo. O surgimento de fungos, com a falta de sol, fez ele perder 90% da uva de mesa produzida na propriedade.
As uvas pretas foram garantidas na colheita de dezembro. Para suprir a falta das de mesa, ele teve que comprar a fruta de produtores da região e até de outros Estados.
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? Estou comprando uvas do sul do país também. Estou me virando como posso ? declara o agricultor.
Por enquanto, o consumidor não deve pagar mais pelo vinho. Porém, para compensar os gastos adicionais, o preço do suco de uva teve que ser ajustado.
? Como o suco é um produto feito com a uva fresca, de produção imediata, não passa por processos de fermentação, houve um ajuste de 20% nos preços. O litro passou de R$ 5 para R$ 6 ? explica o produtor Ricardo Ferragut.
Na ponta do lápis, eles levam a produção adiante mantendo a qualidade do vinho e da uva, para que os visitantes da festa de vinhedo voltem sempre.
