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Vinícola do Rio Grande do Sul utiliza resíduos da uva para geração de energia

Iniciativa pioneira no Brasil pode ser transformada em negócioPotencializar a produção de vinho para gerar energia renovável. Iniciativas pioneiras no Brasil, idealizadas por empresas e organizações da região serra do Rio Grande do Sul, estão chamando a atenção pelo caráter sustentável. Segundo elas é possível investir na reutilização de resíduos para beneficiar o meio ambiente e ainda transformar em negócio.

Uma parceria firmada entre um instituto alemão, uma vinícola da região da serra e uma fundação voltada para soluções ambientais de Bento Gonçalves (RS) pode representar uma alternativa que, ainda por cima, resolve um problema da indústria local. Aproveitando resíduos do processo de vinificação um projeto piloto que deve entrar em operação a partir do ano que vem irá transformar o bagaço e o engaço da uva em energia.

De acordo com a coordenadora técnica da Fundação Proamb, Andressa Brandalise, a ideia surgiu a partir da necessidade de encontrar uma solução para a geração de resíduos da Vinícola Aurora, uma das maiores da América Latina, que apenas na última safra destinou 60 milhões de quilos de uva para a fabricação de vinhos e outros derivados da uva.

A solução para essa dificuldade surgiu em uma feira na cidade de Colônia, na Alemanha, onde se descobriu o instituto Agroscience, que já possuía uma tecnologia consolidada para a transformação de resíduos vinícolas em energia por meio de pellets – pequenos cilindros usados como combustível na alimentação de caldeiras.

Feitos normalmente de madeira prensada ou até de bagaço de cana-de-açúcar, os grânulos de cinco por dois centímetros (no caso dos que serão usados no projeto) transformarão um passivo ambiental e um ativo que poderá ser usado não apenas para gerar energia para a própria vinícola como também como uma alternativa para lareiras residenciais.

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