? Em novembro, quando teremos uma missão de técnicos sul-africanos, que visitarão o Brasil para conhecer nosso programa de combate à aftosa, controle de fronteiras, trânsito interestadual, laboratórios e plantas frigoríficas. Estamos bastante otimistas de que vamos restabelecer esse mercado em breve.
Inácio Kroetz disse ainda que se reuniu com autoridades do Ministério da Agricultura sul-africano e que o país demonstrou interesse querer parcerias com o Brasil relacionadas a diversos segmentos do agronegócio, como a produção de etanol e de carnes.
? Há muito espaço na África do Sul para o desenvolvimento dessas tecnologias. Algumas coisas, temos em comum, outras não. Aqui falta água, mas temos áreas em que podem ser desenvolvidas tecnologias como temos no Brasil.
Congresso
Kroetz avaliou que o Brasil deixa o Congresso Mundial da Carne com expectativas de ampliar ainda mais a participação no mercado mundial.
? Sem dúvida. A carne brasileira ocupa um espaço muito interessante no próprio evento e no cenário global do fornecimento de proteína animal. Todos os palestrantes fizeram uma citação ao Brasil, ora pela significativa participação no mercado, ora por preços e disponibilidade de produção.
Segundo o secretário de Defesa Agropecuária, entre os principais assuntos abordados pelo Brasil durante o Congresso Mundial da Carne, estão a sustentabilidade da produção de carne, considerando fatores como o clima favorável, área disponível, pesquisa e a própria vocação do país para a produção de alimentos.
Outros temas discutidos, de acordo com Inácio Kroetz, foram sanidade, preço do produto brasileiro e o próprio acesso a mercados para a carne brasileira.
? Não dependemos de um mercado importante. Isso tranqüiliza muito. No total de bovinos, suínos e aves, temos mais de 180 mercados.