A notícia mais lida no site do Canal Rural nesta semana informa que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) interceptou uma carga de 20.400 litros de azeite de oliva falsificado em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
Após análise laboratorial revelar que se tratava de óleo lampante, impróprio para o consumo humano, as autoridades devolveram o produto ao país de origem, a Argentina.
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O óleo lampante também pode ser obtido da azeitona, mas é um produto de qualidade muito inferior ao azeite extravirgem e ao virgem, com alta taxa de acidez e de impurezas, sendo utilizado para finalidades industriais. O nome vem da associação de seu uso como combustível de lamparinas.
De acordo com o governo, empresas clandestinas, em busca de lucro fácil, frequentemente utilizam óleos não comestíveis como o lampante para adulterar o azeite de oliva, colocando em risco a saúde da população.
O consumo desse tipo de produto pode ocasionar problemas de saúde, como náuseas, vômitos, diarreia e intoxicação alimentar.
Segundo o Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (Sipov-PR), que realizou a apreensão do material em Foz do Iguaçu, 100% das cargas de azeite de oliva importadas a granel, consideradas de alto risco para fraudes, têm amostras coletadas pela fiscalização federal agropecuária e enviadas ao laboratório do Mapa para análise físico-química e sensorial, para atestar a qualidade do produto.