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Agricultura

Você viu? Caminhoneiro desabafa: 'Me sinto um mendigo procurando por comida'

O relato do motorista Ilizeu Kosooski, comoveu a audiência do Canal Rural nesta semana; em vídeo, ele conta como foi presenciar o fechamento do único restaurante que tinha encontrado aberto na estrada

O avanço do novo coronavírus trouxe impactos na vida de caminhoneiros do Brasil. Diante do fechamento de restaurantes e oficinas, muitos se viram sem alternativas e sem esperanças ao longo da estrada. É o caso do motorista Ilizeu Kosooski, de 34 anos. Em vídeos nas redes sociais, ele relatou as condições que caminhoneiros estão trabalhando. Confira este e outros assuntos mais vistos na semana no Canal Rural!

5º-Caminhoneiros: ‘Borracharias, oficinas e restaurantes não podem fechar’

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Depois do transporte e entrega de cargas terem sido regulamentados como atividades essenciais em meio à crise do coronavírus, o desafio do governo agora é manter estradas e rodovias liberadas para que caminhoneiros possam garantir o abastecimento do país.

Com intenção de criar consenso sobre o tema, o ministro Tarcísio Gomes participou de uma videoconferência com Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste) com os governadores de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

Ele ainda reforçou a necessidade de borracharias, oficinas e pontos de alimentação se manterem abertos em todo o país. Esses comércios também são enquadrados como atividades essenciais por serem ‘acessórias’ ao transporte de cargas. Entenda!

4º-Coronavírus: entenda qual condição climática é mais favorável à transmissão

Um estudo feito pelo Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, responsável pela detecção de 4.711 casos na China confirmou recentemente que a alta temperatura e a alta umidade relativa reduzem significativamente a transmissão da Covid-19. O estudo publicado na revista científica social Science Research Network (SSRN) indica que a chegada do verão e da estação das chuvas no Hemisfério Norte pode reduzir efetivamente a transmissão do coronavírus.

Essa foi a conclusão do grupo de cientistas, que analisou estatísticas, curvas de crescimento de tendências, estações meteorológicas e rastreou o contato entre pessoas que foram diagnosticadas com a Covid-19. Vale ressaltar que, apesar de todas as análises, o estudo indica que provavelmente o clima quente e úmido seja capaz de matar o coronavírus – isso não quer dizer que a doença vai parar de se propagar mundo afora. Afinal já tivemos diversos casos em países em pleno verão como a Austrália e o Brasil. Confira a matéria completa!

3º-Entenda o que levou a soja a chegar a R$ 100 e o que o mercado espera agora

A notícia de que o preço da soja bateu os R$ 100 no porto de Rio Grande e quebrou recordes causou alvoroço na semana. Segundo a consultoria Safras & Mercado, essa alta no mercado doméstico foi impulsionada não só pela valorização do dólar, que bateu R$ 5,20, mas também por três altas seguidas das cotações na Bolsa de Chicago, todas acima de 1%. Com isso a movimentação ganhou força em algumas praças do país e os produtores se aproveitaram da situação e negociaram mais. Confira a análise da empresa sobre o assunto!

2º-Descobridor do ebola comenta os impactos do clima no coronavírus

Um dos descobridores do vírus ebola, em 1976, o pesquisador belga Peter Piot, quando indagado em um canal de notícias se o clima quente iria diminuir a curva de infecção do coronavírus, respondeu que ainda não há estudos suficientes para afirmar que sim. “Se tivermos sorte podemos dizer que sim, em clima quente a transmissão do vírus pode ser reduzida. Mas no atual momento não podemos contar com sorte quando estamos falando deste terrível vírus”, diz Piot.

Segundo ele, se compararmos com outras doenças provocadas por vírus, como uma gripe normal, estatisticamente é mais comum a transmissão em condições de clima mais frio. Em Singapura, os casos do Covid-19 foram mais limitados, e se trata de um país mais quente do que a Itália que registra o maior número de óbitos desta pandemia em pleno inverno. Nesta estação, o clima na Itália, principalmente no norte do país, se torna rigoroso, com temperaturas oscilando entre 2°C a -14°C (dependendo da região). Veja a reportagem completa!

1º-Emocionado, caminhoneiro desabafa: ‘Me sinto um mendigo procurando por comida’

O caminhoneiro Ilizeu Kosooski, de 34 anos, fez nesta segunda-feira, 23, um desabafo que comoveu as redes sociais. Em vídeo publicado no Facebook, que possui mais de 640 mil compartilhamentos, o motorista criticou as condições que caminhoneiros estão trabalhando, diante da pandemia do novo coronavírus.

Emocionado, ele relata que durante sua rota, precisou parar em um restaurante na BR-101, em Casimiro de Abreu (RJ), e o que encontrou foi o comércio sendo fechado. “O único restaurante que estava aberto era de uma senhora. Por volta das 16 horas, chegou a vigilância e mandou fechar o local. Hoje, ela vendeu marmitas para nós, eu ia ficar para jantar porque lá eu tinha certeza que teria comida, agora já não sei mais”, disse.

No vídeo, Kosooski comenta que há poucos caminhoneiros nas estradas. Segundo ele, muitos estão com medo da doença. “Eu olho para a rodovia e ela está assim, vazia, todos estão trancados em casa, mas ninguém pensa em manter o Brasil em pé. Mas se a gente não transportar o alimento, como os médicos e enfermeiros conseguirão trabalhar? Eles também precisam se alimentar”, questiona. Veja a entrevista que ele concedeu ao Canal Rural!

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