O mercado brasileiro de milho teve um dia de negociações lentas nesta terça-feira (29).
Os consumidores adotaram uma postura cautelosa, buscando preços mais competitivos, demonstrando confiança em seus estoques e monitorando de perto o progresso da colheita e questões logísticas.
A paridade de exportação se manteve sólida no dia, mesmo com a queda registrada na Bolsa de Chicago e o fortalecimento do real em relação ao dólar.
No Porto de Santos, o preço oscilou entre R$ 62 e R$ 65 por saca (CIF). Enquanto no Porto de Paranaguá, a cotação variou de R$ 57,50 a R$ 61 por saca.
No estado do Paraná, a cotação ficou na faixa de R$ 48 a R$ 51 por saca em Cascavel. Em São Paulo, na região da Mogiana, o preço se situou entre R$ 47 e R$ 49. Já em Campinas CIF, o valor foi de R$ 53 a R$ 56 por saca.
No Rio Grande do Sul, o preço alcançou R$ 60 a R$ 62 por saca em Erechim. Em Minas Gerais, o preço ficou em R$ 49 a R$ 51 por saca em Uberlândia. Em Goiás, o preço se manteve entre R$ 43 e R$ 45 por saca em Rio Verde (CIF). No Mato Grosso, o preço variou de R$ 40 a R$ 43 por saca em Rondonópolis.
Milho em Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago registrou uma significativa queda nos preços do milho ao longo da sessão de hoje.
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O mercado sofreu pressão devido a um movimento de realização de lucros após os sólidos ganhos da sessão anterior, acompanhando a acentuada queda do trigo, seu vizinho.
Além disso, as condições das lavouras norte-americanas, embora tenham mostrado um leve deterioramento, superaram as expectativas do mercado, contribuindo para o clima negativo da sessão.
Por outro lado, a notável fraqueza do dólar em comparação com outras moedas estrangeiras e o desempenho positivo do petróleo em Nova Iorque ajudaram a conter perdas mais acentuadas durante a sessão.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de milho.
Segundo o USDA, até 27 de agosto, 56% das lavouras estavam classificadas como boas ou excelentes (superando a expectativa de 55%), enquanto 27% se encontravam em condições regulares e 17% em condições ruins ou muito ruins. Na semana anterior, esses números eram, respectivamente, de 58%, 28% e 15%.
Na sessão de hoje, os contratos com entrega prevista para dezembro de 2023 registraram uma queda de 9,50 centavos, equivalente a 1,91%, fechando a US$ 4,86 por bushel. Já os contratos com entrega em março de 2024 apresentaram uma redução de 9,25 centavos, ou 1,81%, encerrando a US$ 5,01 por bushel.
