Para a realização do levantamento, a Conab encaminhou 1.106 boletins, dos quais 756 (68,4%) retornaram à estatal. Os boletins desconsiderados (por razões diversas, como correspondências sem devolução, endereço postal não encontrados, armazéns desativados ou que não operam mais com o produto) somaram 32% do total.
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Distribuição
O café do tipo arábica é predominante no estoque privado nacional, correspondendo a 93% do total. O total de grãos conilon representa apenas 7%, mostra a pesquisa. A região Sudeste, líder na produção do café arábica, participa com 88% do estoque total brasileiro. A liderança no estoque armazenado está com Minas Gerais e São Paulo: Minas registrou estoque de 11,24 milhões de sacas, sendo 52,30 mil sacas de conilon e 11,19 milhões de sacas de arábica. A região Sudeste tem 79% do produto vindo de Minas, Estado cujo estoque de café arábica representa quase três quartos do total do estoque brasileiro. Verificou-se, ainda em Minas, o volume de 569.129 sacas nas indústrias (solúvel, torrefação e moagem); 2.642.191 sacas com exportadores; 4.903.668 sacas em cooperativas; e 3.123.717 sacas em outros segmentos.
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Para os Estados do Espírito Santo, Paraná e São Paulo, apurou-se um volume de 3,49 milhões de sacas (2,64 milhões de sacas de arábica e 849,24 mil sacas de conilon). A distribuição entre os territórios é a seguinte: 1,36 milhão de sacas no Espírito Santo; 1,64 milhão de sacas em São Paulo e 496.746 sacas no Paraná. Os três Estados representam 23% do estoque privado brasileiro.
O café do tipo arábica contribui com o porcentual de 76% desse volume apurado. Dos estoques levantados nos três Estados, 478.990 sacas foram registradas em indústrias (solúvel, torrefação e moagem); 486.508 sacas com os exportadores; 863.587 sacas com as cooperativas; e 1.661.899 sacas com outros segmentos.
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