A receita cambial no mês de janeiro apresentou queda de 13,3% quando comparada com mesmo mês do ano passado, fechando em US$ 505,1 milhões ante US$ 582,831 milhões. O diretor-geral do CeCafé, Guilherme Braga, afirma em comunicado que o aumento no volume exportado é reflexo do atraso na comercialização do produto, que aconteceu no ano passado em decorrência das chuvas nas regiões produtoras. Agora, esse café começa a ser escoado, gradativamente, afirma.
Em relação ao ano-safra, foram comercializadas 18.211.771 sacas de café entre julho de 2012 e janeiro de 2013, volume 5,6% inferior ao registrado no mesmo período da safra anterior. A receita no período é de US$ 3,750 bilhões.
Considerando a qualidade do café, o levantamento mostra que a variedade arábica respondeu por 88,4% das vendas do país no mês de janeiro, o solúvel por 10,1% e, o robusta, por 1,5% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conilon) tiveram participação de 16,4% nas exportações em termos de volume e de 21% na receita cambial.
Importadores
O relatório mostra, ainda, que, entre os mercados importadores a Europa foi responsável pela compra de 51% do total embarcado do produto brasileiro no primeiro mês de 2013, enquanto América do Norte respondeu pela compra de 23% do total de sacas exportadas, a Ásia por 22% e a América do Sul por 1%.
A lista de países importadores em janeiro de 2013 é liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 526.729 sacas (21% do total exportado), seguido pela Alemanha, com 443.648 (18% do total). A participação do Japão surpreendeu neste mês. O país ocupou a terceira colocação, importando 302.956 sacas do produto brasileiro (12%). No quarto agora está a Itália, com 248.685 sacas (10% do total).
Os embarques de café no primeiro mês deste ano foram realizados em grande parte pelo Porto de Santos, por onde foi escoado 82,3% do produto exportado (2.081.327 sacas), pelos Portos do Rio de Janeiro, com 13,8% do total (348.010), e pelo Porto de Vitória, de onde saíram 0,9% do total (23.096 sacas).