Apenas em fevereiro, foram abertos mais de 9,7 mil contratos no mercado futuro do etanol na BM&FBovespa. O número é 47% superior ao mesmo período de 2011.
O diretor de commodities da bolsa, Ivan Wedekin, diz que impostos e a política econômica do Brasil limitam o crescimento do mercado. Plínio Nastari, presidente da consultoria Datagro, concorda que o setor encontra barreiras no sistema de tributação. Para ele, o incentivo ao mercado futuro é fundamental para criar uma base de preços antecipada e reduzir as oscilações.
Mesmo assim, a expectativa é que o volume de papeis cresça em 2012. De acordo Antônio de Pádua, diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Única), o volume deve ultrapassar os 100 mil contratos. Pádua também afirma que o grande desafio do setor será atrair novos investidores para tornar a bolsa uma referência na formação de preços.