A análise das emendas da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi adiada para a próxima semana, 1° de outubro. A mudança ocorreu por determinação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em acordo com os líderes partidários. Inicialmente agendada para esta terça-feira, 24, Davi convidou as lideranças e vários senadores para acompanhá-lo ao Supremo Tribunal Federal para uma reunião com o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.
“Na próxima terça pela manhã vai ser votado na CCJ e na próxima terça à tarde e à noite vai ser votado no primeiro turno [em Plenário]. Não há adiamento na reforma da Previdência. É engraçado que fica a informação ou aparente informação de que uma reunião do Congresso Nacional, dos líderes partidários no Supremo Tribunal Federal para restabelecer a harmonia e independência dos Poderes, parece que essa reunião atrasa o calendário da reforma. Não sei quem está falando isso’, afirma Alcolumbre.
A presidente do colegiado, Simone Tebet, considerou um erro o adiamento, mas afirmou que, apesar da pausa, o calendário de votação da PEC no Senado segue mantido. Deve haver quebra de interstício em Plenário, após a votação em primeiro turno, para garantir a aprovação da proposta em segundo turno até o dia 10 de outubro.
“Houve um cancelamento diante dos episódios dos últimos dias, diante de uma concertação que os líderes acham necessário para efeito até de contar voto, acharam por bem que pudéssemos cancelar”, disse.