Apesar das denúncias, a presidente Dilma Rousseff decidiu manter Wagner Rossi no ministério para não brigar com o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do vice-presidente Michel Temer, que indicou Rossi para a pasta. Em contrapartida, vai impor uma faxina nos cargos atualmente ocupados por amigos do ministro. Há 12 pessoas que ocupam cargos na Agricultura, por indicação política e amizade com Rossi, que estão na mira da presidente e devem ser substituídos por nomes técnicos.
Segundo auxiliares da presidente, ela fará o máximo de esforço para evitar repetir com o PMDB a experiência traumática que vive com o Partido da República (PR), alijado do Ministério dos Transportes e que nessa quarta, dia 16, anunciou que atuará com independência nas votações no Congresso.