Os quatro projetos selecionados têm foco em pesquisas aplicadas nas áreas de biodiversidade, clima e bioenergia. Nas três chamadas publicadas desde 2007, 11 projetos foram contemplados, com investimentos totais da ordem de R$ 3,5 milhões.
Nas duas primeiras chamadas, foram financiados projetos nas áreas de saúde, educação, inclusão digital, agricultura e governo eletrônico. Na nova seleção foram contempladas propostas que propunham o uso de técnicas computacionais para a gestão de grandes volumes de dados relacionados a mudanças climáticas, sistemas de informação biológica e produção de energia.
De acordo com Paulo Iudicibus, diretor de Inovação e Novas Tecnologias da Microsoft Brasil, o convênio faz parte da estratégia da empresa de expandir a pesquisa colaborativa com instituições que fazem pesquisa de ponta em vários países.
? Acreditamos muito na inovação por meio da pesquisa feita não apenas nos nossos laboratórios em Redmond, nos Estados Unidos, mas também em conjunto com institutos e organizações em outros países. Além da parceria com a Fapesp, em São Paulo, temos iniciativas semelhantes em 17 locais do mundo ? disse Iudicibus.
O objetivo das colaborações, segundo ele, é fomentar a inovação, que não precisa necessariamente ser utilizada pela empresa.
? A prioridade é criar inovação para o país, com retorno em diversas áreas. Em especial meio ambiente, gestão pública, saúde e educação, aprendendo com as abordagens locais. Além disso, os convênios são uma forma de estreitar nosso relacionamento com a comunidade acadêmica ? afirmou.