O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta terça-feira, 17, a reforma de organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Esse último é composto por cinco membros permanentes (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido) e por dez membros não permanentes, eleitos para mandatos de dois anos.
Durante o seu discurso na 12ª Cúpula do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, Bolsonaro criticou a “politização do vírus [da Covid-19] e o pretenso monopólio do conhecimento por parte da OMS”. Disse que a pandemia mostrou a “centralidade das nações para a solução dos problemas que acometem o mundo”.
“Temos que reconhecer a realidade de que não foram os organismos internacionais que superaram os desafios, mas sim a coordenação entre nossos países”, frisou Bolsonaro, destacando a necessidade de um sistema internacional pautado pela liberdade, transparência e segurança, com a defesa da democracia e da soberania dos países.