Investimentos em milho de ponta, bons fungicidas, assertividade na aplicação dos adubos e distribuição das plantas, são alguns dos segredos do produtor Cristian Dalben, de Nova Ubiratã, Mato Grosso, para a obtenção de boas produtividades na cultura do milho segunda safra. Nesta temporada, a perspectiva é de rendimento médio próximo de 175 sacas do grão por hectare.
A estimativa está acima do registrado na propriedade na temporada passada, de 149 sacas de milho por hectare. O número também é superior à média projetada para todo o estado nesta safra, de 105,46 sacas do cereal por hectare, conforme último levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
“Nesta temporada, semeamos 1.823 hectares com a cultura do milho e conseguimos plantar o grão em uma boa época. Já as chuvas de abril beneficiaram as lavouras mais tardias. Além disso, também temos investido em correção de solo e rotação de culturas, com a braquiária”, reforça o produtor rural.
O estado de Mato Grosso, maior produtor de milho na segunda safra, deverá colher 32,86 milhões de toneladas do grão neste ciclo, ainda de acordo com o Imea. O volume estimado representa um incremento de 599 mil toneladas frente à temporada passada.
Em relação à comercialização antecipada, o instituto indicou que, até o início de junho, em torno de 85,11% da safrinha de milho já havia sido negociada, contra os 69,21% registrados em igual período de 2019. “Na nossa propriedade negociamos 60% da safrinha do cereal, com preços iniciais próximos de R$ 23,00 a saca, mas os valores chegaram até R$ 31 a saca”, afirma Dalben.
E para debater todos os desafios da cadeia do cereal no estado, o Projeto Mais Milho promove live nesta quinta-feira, 18. Além do produtor de Nova Ubiratã, o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, recebe o presidente da Aprosoja-MT, Antônio Galvan e o superintendente do Imea, Daniel Latorraca.
Você pode acompanhar e participar da live pelo site, Facebook, Instagram e YouTube do Canal Rural, a partir das 20 horas de Brasília.