Já pensou em saber previamente qual vaca do rebanho pode desenvolver mastite e consegui diminuir o prejuízo com a doença desde o começo? Uma startup do Canadá criou um sistema capaz de prevê a doença, proporcionando assim um tratamento ainda mais eficaz.
A SomaDetect desenvolveu um sensor em linha que detecta a presença de células no leite no início de uma infecção por mastite. O sistema emite luz nas mangueiras do leite e, com base no padrão de dispersão, pode determinar se há células de mastite até mesmo antes dos sintomas clínicos na vaca.
Por meio do uso de visão computacional e redes neurais profundas, o sensor coleta dados para construir algoritmos que podem prever a presença da mastite e outras características no leite cru.
Para se preparar para esta próxima etapa, a SomaDetect tem trabalhado com a Summitholm Holsteins, uma empresa de laticínios em Ontário. A fazenda foi uma das primeiras parceiras no desenvolvimento da tecnologia.
A startup, inclusive, recebeu um aporte de cerca de R$ 36 milhões na semana passada para ganhar mais escala com seu produto. Entre os investidores, estão a AgCapital Canada, a Merck Animal Health Ventures, Builders VC e Wilbur-Ellis ’Cavallo Ventures.
A mastite é uma infecção bacteriana dos úberes (glândulas mamárias) que pode levar a perdas de milhares de reais por vaca por ano, segundo estudos. A maior parte do prejuízo financeiro vem da obrigação de descartar o leite de vacas infectadas.
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