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Boi: arroba vai a R$ 316 em São Paulo, diz Safras & Mercado
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Milho: saca sobe pelo terceiro dia consecutivo
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Soja: câmbio eleva cotações no Brasil mesmo com queda em Chicago
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Café: alta do dólar chega aos preços e arábica tem recuperação
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No Exterior: Reino Unido anuncia flexibilização de medidas de restrição
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No Brasil: dólar encosta em R$ 5,75; mudanças do Congresso no Orçamento de 2021 preocupam
Agenda:
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Brasil: boletim focus (Banco Central)
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Brasil: dados de crédito bancário de fevereiro (Banco Central)
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EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)
Boi: arroba vai a R$ 316 em São Paulo, diz Safras & Mercado
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo passou do intervalo entre R$ 315 e R$ 316 para se firmar em R$ 316 na média das negociações em São Paulo. Segundo a análise da empresa, a oferta de animais terminados segue restrita em grande parte do país e com isso, os preços continuam firmes. O contraponto da demanda doméstica enfraquecida limitando altas maiores permanece.
No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 tiveram um dia misto, onde a parte curta da curva teve leve alta, o meio teve ligeira queda e a parte mais longa ficou estável. O ajuste do vencimento para março passou de R$ 313,55 para R$ 314,05, do abril foi de R$ 312,5 para R$ 313,25 e do maio, de R$ 305,55 para R$ 305,35 por arroba.
Milho: saca sobe pelo terceiro dia consecutivo
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), chegou ao terceiro dia consecutivo de alta, mas ainda ficou abaixo do recorde histórico. A cotação variou 0,1% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93,31 para R$ 93,40 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 18,75% e em 12 meses, os preços alcançaram 57,74% de valorização.
Na B3, os contratos futuros do milho também subiram e ficaram próximos de renovar a máxima histórica. O ajuste do vencimento para maio passou de R$ 93,35 para R$ 94,53 e do julho foi de R$ 88,92 para R$ 89,65 por saca.
Soja: câmbio eleva cotações no Brasil mesmo com queda em Chicago
As cotações da soja no mercado brasileiro foram impactadas positivamente pela alta do dólar em relação ao real nos últimos dias. Dessa maneira, mesmo com Chicago recuando por dois dias seguidos, a saca teve valorização no Brasil. O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), variou 0,62% em relação ao dia anterior e passou de R$ 170,99 para R$ 172,05 por saca.
Em Chicago, com o mercado sentindo efeitos da piora da pandemia em algumas regiões do mundo, os preços recuaram. O contrato com vencimento para maio, o mais negociado atualmente, desvalorizou 0,98% e passou de US$ 14,142 para US$ 14,004 por bushel.
Café: alta do dólar chega aos preços e arábica tem recuperação
Após algumas quedas nos últimos dias em virtude da piora da pandemia e dúvidas em relação à demanda, o arábica teve recuperação no Brasil com o efeito da alta do dólar chegando aos preços. A alta em Nova York também teve impacto positivo. O indicador do café arábica do Cepea valorizou 1,79% em relação ao dia anterior e passou de R$ 716,41 para R$ 729,25 por saca.
Em Nova York, os preços também tiveram recuperação após uma sequência de quedas. O contrato com vencimento para maio, o mais líquido no momento, teve alta de 1,5% e passou de US$ 1,266 para US$ 1,285 por libra-peso.
No Exterior: Reino Unido anuncia flexibilização de medidas de restrição
Com ritmo de vacinação avançado e forte queda no número de casos e óbitos, o Reino Unido anunciou que irá flexibilizar a partir de hoje, segunda-feira, 29, as medidas de restrição à circulação de pessoas tomadas desde o final do ano passado. O anúncio do Reino Unido tem efeito positivo nas bolsas europeias, que operam em leve alta na abertura desta semana.
Nos Estados Unidos, por outro lado, após as bolsas encerrarem a semana passada com altas expressivas, os futuros dos índices de ações recuam na abertura desta. Mesmo com a vacinação avançando em bom ritmo no país, alguns estados têm observado aumento no número de casos e podem acender um alerta no mercado nos próximos dias.
No Brasil: dólar encosta em R$ 5,75; mudanças do Congresso no Orçamento de 2021 preocupam
A redução de despesas obrigatórias previstas pelo Governo Federal feita pelo Congresso na hora da apresentação do relatório do Orçamento de 2021 aumentou a pressão sobre o risco de descumprimento do Teto de Gastos. Dessa forma, a mudança eleva os riscos fiscais do país em um momento em que os investidores estão cada vez mais preocupados com a capacidade de o Governo e o Congresso apresentarem soluções para o cumprimento do Teto.
A subestimação de despesas obrigatórias para 2021 fez com que o dólar se valorizasse em relação ao real pelo terceiro dia consecutivo. A cotação da moeda norte-americana subiu 1,25% e passou de R$ 5,6705 para R$ 5,7413.