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Diversos

Precisamos criar indicadores para medir níveis de carbono fixado no solo, diz diretor da Conab

Durante o Canal Rural Entrevista, diretor da Conab diz que Brasil é um dos países que mais promove fixação de carbono no solo

Diante do apelo por um agro mais sustentável, o mercado de carbono ganhou ainda mais relevância após as discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26). Mas, como calcular as emissões com eficiência? Durante o Canal Rural Entrevista, o diretor-executivo de política agrícola da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sérgio De Zen, falou sobre a importância de mensurar os créditos de carbono.

“Esses dados são importantes, pois todo mundo fala de mercado de carbono, mas ninguém está criando indicadores para carbono fixado no solo e nós fixamos muito, pois na nossa agricultura usa-se muito o plantio direto também o sistema de integração lavoura-pecuária floresta. Precisamos mensurar isso nos padrões internacionais e apresentar a evolução desses dados ao mercado”, defende De Zen.

O diretor da Conab reforça que os cálculos para as emissões de carbono é o próximo passo para que esse mercado ganhe ainda mais espaço. Ele afirma que a companhia tem uma expertise que pode contribuir para análise das informações.

“Nós podemos fazer a mensuração desse carbono. Isso pode ser feito pela Conab em parceria com universidades, com a Embrapa e empresas que tenham interesse”, complementa.

‘Safra deve ser promissora’

Apesar de alguns problemas enfrentados com o clima, Sérgio De Zen acredita em uma safra brasileira de grãos promissora para 2021/22.

“Até agora plantamos a soja no momento certo e vamos colher no momento certo, cenário que deve se repetir para o milho safrinha. A expectativa para produção de grãos é muito otimista. Temos alguns pequenos problemas climáticos, como no Sul, mas o restante do país vai bem, em um ritmo promissor”, destaca.

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