Com a menor oferta em vários estados do país, os preços do feijão tendem a subir. Em março e abril já é estimado o menor volume disponível do tipo carioca do ano. Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), Marcelo Lüders, a expectativa de alta deve ser observada nos próximos dois meses.
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“Temos uma perspectiva de que nos próximos 60 dias tenhamos uma nova alta nos preços, de uma saca que hoje varia de R$ 360 a R$ 400”, pontua.
Segundo Lüders, o mercado espera que os problemas climáticos da safra não tenham efeitos sobre a oferta.
“Não queremos uma piora do clima, pois temos uma situação delicada de abastecimento. Tivemos perdas na primeira safra e a segunda safra vem muito bem, mas precisamos que o feijão siga seu caminho para o consumidor”, diz.