- Boi: arroba tem mais um dia de quedas, diz Safras & Mercado
- Milho: sequência de baixas chega ao sétimo dia
- Soja: queda do dólar segue pressionando saca
- Café: apesar de nova valorização do real, arábica fica estável no Brasil
- No Exterior: bolsas dos EUA têm leve alta antes de dados importantes
- No Brasil: arrecadação bate novo recorde em julho
Agenda:
- Brasil: dados das lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)
- EUA: segunda leitura do PIB do segundo trimestre de 2021
- EUA: exportações semanais de grãos
Boi: arroba tem mais um dia de quedas, diz Safras & Mercado
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo teve mais um dia de quedas, desta vez de maneira mais espalhada entre várias regiões brasileiras. Em São Paulo, capital, o preço saiu de R$ 314 para R$ 313 por arroba, a prazo, e em Dourados (MS), passou de R$ 316 para indicação em R$ 313. Por fim, em Cuiabá (MT), a arroba foi de R$ 307/308 para R$ 304/305
Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram comportamento misto, com alguns vencimentos subindo e outros caindo novamente. O pregão foi marcado por variações pequenas nas cotações. O ajuste do vencimento para agosto passou de R$ 311,45 para R$ 311,55, do outubro foi de R$ 311,25 para R$ 310,75 e do novembro foi de R$ 317,90 para R$ 318,00 por arroba.
Milho: sequência de baixas chega ao sétimo dia
O indicador do milho do Cepea alcançou o sétimo dia consecutivo com baixas nos preços da saca. A cotação variou -0,10% em relação ao dia anterior e passou de R$ 97,59 para R$ 97,49 por saca. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 23,95%. Em 12 meses, os preços alcançaram 61,38% de alta.
Na B3, por outro lado, a queda perdeu força e o comportamento da curva de contratos futuros do milho foi misto, alternando entre leves altas e baixas. O ajuste do vencimento para setembro ficou estável em R$ 95,27, do novembro foi de R$ 96,28 para R$ 96,07 e do março de 2022 passou de R$ 97,85 para R$ 98,08 por saca.
Soja: queda do dólar segue pressionando saca
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de baixa dos preços. A cotação variou -0,51% em relação ao dia anterior e passou de R$ 171,86 para R$ 170,99 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 11,1%. Em 12 meses, os preços alcançaram 28,58% de alta.
Na bolsa de Chicago, por outro lado, os contratos futuros da soja chegaram ao terceiro dia de altas, ainda que nesta quarta-feira, 25, tenha sido apenas uma valorização leve. O vencimento para novembro subiu 0,08% e passou de US$ 13,316 para US$ 13,326 por bushel. O mercado chegou a testar um movimento de realização de lucros, mas ganhou força durante o dia.
Café: apesar de nova valorização do real, arábica fica estável no Brasil
De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro ficaram estáveis pelo segundo dia, mesmo com nova valorização do real em relação ao dólar. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 1.050/1.060, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou estável em R$ 1.060/1.070 por saca.
Na bolsa de Nova York, as cotações dos futuros do café arábica tiveram o quarto dia consecutivo de alta e voltaram a se aproximar do nível de US$ 1,90 por libra-peso. O vencimento para dezembro subiu 0,32% na comparação diária e passou de US$ 1,8575 para US$ 1,8635 por libra-peso. O mercado segue bastante técnico e aguarda mais dados sobre a próxima safra brasileira.
No Exterior: bolsas dos EUA têm leve alta antes de dados importantes
As bolsas dos Estados Unidos tiveram mais um dia de leve alta antes do calendário econômico adicionar volatilidade ao mercado, o que pode ocorrer nos próximos dois dias. O S&P 500 subiu 0,22% e ficou cotado a 4.496 pontos, o Dow Jones avançou 0,11% a 35.405 pontos, e o Nasdaq, índice de empresas de tecnologia, teve alta de 0,15%, a 15.041 pontos.
Em relação aos dados econômicos, as divulgações nos EUA seguiram mais fracas como no início da semana, com destaque apenas para os pedidos de bens duráveis em julho que ficaram levemente acima das projeções. Na agenda de hoje, o foco estará na segunda leitura do PIB norte-americano do segundo trimestre e nas solicitações semanais de auxílio-desemprego.
No Brasil: arrecadação bate novo recorde em julho
A arrecadação federal cresceu 35,5% em julho em termos reais, ou seja, quando descontados os efeitos da inflação e bateu recorde para o mês, totalizando R$ 171,27 bilhões. O bom resultado ajudou o Ibovespa a subir 0,50% e fechar o dia cotado aos 120.817 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve uma queda de 0,97% e passou de R$ 5,262 para R$ 5,211.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 passou de 0,72% em julho para 0,89% em agosto e voltou a ficar acima das expectativas, que esperavam variação de 0,82%. Novamente, a inflação ficou pressionada pelo aumento dos custos com energia elétrica, gasolina e alimentação.