O Ministério da Agricultura (Mapa) definiu nesta quinta-feira, 14, em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo da Política do Café, as condições para a liberação de R$ 1,3 bilhão do Funcafé para financiar os produtores que tiveram perdas com a geada que atingiu regiões produtoras de café. Para essa linha de crédito, a taxa de juro está mantida em 7% ao ano.
O Voto será submetido ao Conselho Monetário Nacional (CMN), para em seguida disponibilizar essa linha de crédito aos Agentes Financeiros que operam com o Funcafé, de maneira que no início de novembro o recurso esteja à disposição dos cafeicultores. O conselho volta a se reunir no próximo dia 21 de outubro, mas fica a cargo do Ministério da Economia decidir se o assunto entrará na pauta.
O Mapa diz, em comunicado, que com essas decisões a Ministra Tereza Cristina atende ao compromisso assumido quando da sua viagem a Minas Gerais de garantir aos cafeicultores medida de apoio nesse momento de crise, em virtude da seca e geada que atingiu as lavouras de café.
Para a recuperação e replantio das áreas afetadas o orçamento deverá acompanhar de laudo técnico expedido por Engenheiro Agrônomo acreditado pelo agente financeiro ou pela Empresa Estadual de Assistência Técnica.
Para o financiamento do replantio será exigido o enquadramento no zoneamento de risco climático em áreas que sejam aptas para a atividade cafeeira.
Os limites de crédito variam de acordo com o manejo a ser aplicado na lavoura. Decote, esqueletamento, recepa e arranquio são práticas culturais aplicadas no café, quando ocorre uma injuria na planta (climática, ataque de pragas, envelhecimento da planta, etc).